terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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Índigo num Céu de Concreto


Já sei, já sei, tempestades em copo d´água...
mas quando tudo parece que esmorece,
e volto ao Bing Bang, onde sem você me perco,
inquilina num cosmos frio e baldio
repito comigo: há um lugar onde ele irá me enterrar.

Eu sei, eu sei, dessa vez não tem volta não
Meu vestido novo não será usado nessa estação
vai virar peça de Nelson Rodrigues ou de algum leilão
E olha que estou na mesma montanha em que agora estás
Vendo a mesma estrela e respirando o mesmo ar.

Nunca tive opção, mas jamais fui musa de um só verão
Fui aquela que viveu cada verso teu, e preencheu o vazio de tuas entrelinhas
e com a mão apoiada em teu ombro, voou no azul junto contigo

Pura poesia à procura do índigo em um céu de concreto
que nos abateu e nos quebrou a cabeça, deixando-nos perdidos
no meio de um quebra-cabeça que acabou nos separarando
onde a última peça, justamente, o PARA SEMPRE,
sei que hei de procurar desesperadamente...
...eternamente.

Karla Julia

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