domingo, 14 de março de 2010

Era poesia e Era flor

Irrompi no espaço, feito cometa, gritando de dor

p
u
r
o

e
s
t
i
l
h
a
ç
o

incandescente e dilacerado

que passa brilhando e que entende de firmamentos mas não de ocasos
Ébria de infinitos...


Deixo agora minha luz para esse poente tardio, ou covarde
...quem sabe?


Deixo também um porto em alguma fin(lândia)
para minhas horas de deriva, rosa que fui um dia


Tanto me vi nascer e morrer, para depois, nascer novamente...

Karla Julia

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