Santuário
Minhas oferendas aos deuses que do alto nos vêem,
a cada lua que se anunciava, expunha-as em meu santuário
Incensos e flores, velas e preces, morrendo de amores
baldios
permaneciam caladas, amuadas, extenuadas.
Adormecidas, talvez
esperando o momento único e oportuno
em que algum deus se compadecesse e detivesse ali seu olhar.
Uma orquídea colhida por mim também jazia ali
esperando que a tomassem como se fosse meu coração
e, por compaixão transformassem meus sonhos acordados
em atos realizados.
Mas o tempo passou e a orquídea se trasformou
Eu também, enluarada, resolvi transgredir
Decidi construir meu santuário em teu corpo
e nele tatuei minhas oferendas.
Não mais a deuses de repentes e por demais incoerentes
Mas ao meu deus, que dorme comigo
todas as noites, com ou sem lua.
E foi somente dessa maneira que consegui
... o que sempre pedi.
Karla Julia
Minhas oferendas aos deuses que do alto nos vêem,
a cada lua que se anunciava, expunha-as em meu santuário
Incensos e flores, velas e preces, morrendo de amores
baldios
permaneciam caladas, amuadas, extenuadas.
Adormecidas, talvez
esperando o momento único e oportuno
em que algum deus se compadecesse e detivesse ali seu olhar.
Uma orquídea colhida por mim também jazia ali
esperando que a tomassem como se fosse meu coração
e, por compaixão transformassem meus sonhos acordados
em atos realizados.
Mas o tempo passou e a orquídea se trasformou
Eu também, enluarada, resolvi transgredir
Decidi construir meu santuário em teu corpo
e nele tatuei minhas oferendas.
Não mais a deuses de repentes e por demais incoerentes
Mas ao meu deus, que dorme comigo
todas as noites, com ou sem lua.
E foi somente dessa maneira que consegui
... o que sempre pedi.
Karla Julia
Marcadores: Poesia
0 Comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial