Pura Poesia, NaldoVelho, Pura Poesia !
MULHER ENXERTADA DE OUTONO
NALDOVELHO
Mulher enxertada de outono
necessita sonhar noite e dia,
usa ervas colhidas sem pressa
maceradas na dor de um poema
que um louco lhe ousou ofertar.
É mestra em extrair da vida o remédio
para as dores que alma esconde
e vive de semear benzeduras
que desfazem poderosos feitiços
engendrados nas sombras que há.
Mulher enxertada de outono
é ótima parideira de versos,
conhece os segredos das almas,
a linguagem intrincada dos ventos
e o mistério das águas do mar.
É mestra em revelar novos caminhos,
sutil como o fio de uma navalha,
preciosa como um entardecer solitário...
Maresia da orla, nostalgia se apressa,
chega pra uma conversa sob a luz do luar.
NALDOVELHO
Mulher enxertada de outono
necessita sonhar noite e dia,
usa ervas colhidas sem pressa
maceradas na dor de um poema
que um louco lhe ousou ofertar.
É mestra em extrair da vida o remédio
para as dores que alma esconde
e vive de semear benzeduras
que desfazem poderosos feitiços
engendrados nas sombras que há.
Mulher enxertada de outono
é ótima parideira de versos,
conhece os segredos das almas,
a linguagem intrincada dos ventos
e o mistério das águas do mar.
É mestra em revelar novos caminhos,
sutil como o fio de uma navalha,
preciosa como um entardecer solitário...
Maresia da orla, nostalgia se apressa,
chega pra uma conversa sob a luz do luar.
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