Lágrima
LÁGRIMA
Eduardo B. Penteado
Teus olhos inundam meu pensamento
No silêncio tardio de todas as noites,
De uma saudade nova e sinfônica
Tão recente quanto indecente
Grandiosa, phylarmonica
Sem similar nem precedente
Confesso, ardente
Todas as coisas que ainda não fizemos
Todas as palavras que ainda não dissemos
Aumentam ainda mais
A saudade do que ainda não houve
E se concentram numa lágrima azul
Sim, azul
Um resumo de tudo o que penso
Uma sinopse de tudo o que sinto
Uma lágrima que nasce no canto de meus olhos
Um canto azul de uma cantiga triste
Que insiste
Insiste em ameaçar-me com a sombra do proibido
Mas eu sei
Não há proibido dentro de mim
Por mais que eu tente me repreender
Por mais que eu tente entender
Por mais que eu tente me esconder, não consigo
É tudo óbvio demais,
Fulana.
Eduardo B. Penteado
Teus olhos inundam meu pensamento
No silêncio tardio de todas as noites,
De uma saudade nova e sinfônica
Tão recente quanto indecente
Grandiosa, phylarmonica
Sem similar nem precedente
Confesso, ardente
Todas as coisas que ainda não fizemos
Todas as palavras que ainda não dissemos
Aumentam ainda mais
A saudade do que ainda não houve
E se concentram numa lágrima azul
Sim, azul
Um resumo de tudo o que penso
Uma sinopse de tudo o que sinto
Uma lágrima que nasce no canto de meus olhos
Um canto azul de uma cantiga triste
Que insiste
Insiste em ameaçar-me com a sombra do proibido
Mas eu sei
Não há proibido dentro de mim
Por mais que eu tente me repreender
Por mais que eu tente entender
Por mais que eu tente me esconder, não consigo
É tudo óbvio demais,
Fulana.
Marcadores: Poesia
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