terça-feira, 19 de junho de 2012

Never...

Never ...

Talvez um dia saibas que tua espera,
assassinada no primeiro ato,
abriu-me os olhos para a dura realidade...
o que restou foi doce saudade.

Sei que nunca voltarás,
por isso, meu querido, não engaveto tuas lembranças,
tenho-as, todos os dias, à mesma hora, nesses tempos de intervalos.

É quando o sol se põe que pre (sinto) teus sinais,
tuas mãos, teu calor e tuas estrelas cadentes.

É quando o sol se põe, que minha boca, por ti beijada,
revive teu sabor e baixinho, sussurra, meu amor...


Sei que nunca mais voltarás,
mas tenho comigo muitos sóis que sempre chegarão à tardinha.
Te recordo, arranco o luto e te imagino...lindo e reinando absoluto.


Karla Julia

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