Never...
Never ...
Talvez um dia saibas que tua espera,
assassinada no primeiro ato,
abriu-me os olhos para a dura realidade...
o que restou foi doce saudade.
Sei que nunca voltarás,
por isso, meu querido, não engaveto tuas lembranças,
tenho-as, todos os dias, à mesma hora, nesses tempos de intervalos.
É quando o sol se põe que pre (sinto) teus sinais,
tuas mãos, teu calor e tuas estrelas cadentes.
É quando o sol se põe, que minha boca, por ti beijada,
revive teu sabor e baixinho, sussurra, meu amor...
Sei que nunca mais voltarás,
mas tenho comigo muitos sóis que sempre chegarão à tardinha.
Te recordo, arranco o luto e te imagino...lindo e reinando absoluto.
Karla Julia
Marcadores: Poesia
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