CARÊNCIA
Quando você sai, de manhãzinha
ouço alguma coisa se quebrando
olho pro chão, mas não encontro nada.
Procuro por cacos de vidro ou de louça
mas depois me dou conta que tudo não passou
do som de meu coração que, já sentindo sua falta, se quebrou.
Não consigo me acostumar com a porta batendo
ainda zonza do amor que bem cedinho fizemos
Todos os dias, há tantos anos é sempre assim
Quando você sai, de manhãzinha
ouço alguma coisa se quebrando
olho pro chão, mas não encontro nada.
Procuro por cacos de vidro ou de louça
mas depois me dou conta que tudo não passou
do som de meu coração que, já sentindo sua falta, se quebrou.
Não consigo me acostumar com a porta batendo
ainda zonza do amor que bem cedinho fizemos
Todos os dias, há tantos anos é sempre assim
Acredito que essa carência já faz parte de mim.
E quando retorna bem tarde da noite
Meu coração pula descompassado
É nessa hora que canto meu amor
e o partilho com o mundo inteiro.
Ah, nunca perca essa voz de veludo
Quando fala comigo devagarzinho:
- Não te preocupes tanto, sempre chego,
voltarei todos os dias pra ficar contigo.
Você pra mim é sagrado
E quando me ama intensa e docemente
fazendo de nosso leito nosso altar,
esculpido pelo próprio Deus com tanto amor,
que sinto, é preciso profanar...
Karla Julia
E quando retorna bem tarde da noite
Meu coração pula descompassado
É nessa hora que canto meu amor
e o partilho com o mundo inteiro.
Ah, nunca perca essa voz de veludo
Quando fala comigo devagarzinho:
- Não te preocupes tanto, sempre chego,
voltarei todos os dias pra ficar contigo.
Você pra mim é sagrado
E quando me ama intensa e docemente
fazendo de nosso leito nosso altar,
esculpido pelo próprio Deus com tanto amor,
que sinto, é preciso profanar...
Karla Julia
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