O Prosecco, vinho espumante italiano mais conhecido, conquistou com seu frescor e delicadeza não somente as mesas populares da Itália como também o interesse gastronômico do mundo inteiro. Contudo, essa bebida de uvas brancas da família da Vitis Vinifera, gaseificada naturalmente, parece correr o sério risco de “morrer de êxito”. Esta a notícia que os meios especializados têm divulgado nas últimas semanas, assustando um grande número de admiradores e consumidores da consagrada bebida.
Como se sabe, até meados da década de 2000, apenas duas regiões do nordeste da Itália tinham direito à “Denominazione di Origine Controllata” (D.O.C.): as vilas de Valdobbiadene e Conegliano. Exemplares de outras partes do Veneto, onde se produz o célebre espumante, eram classificados com “Indicazione Geografica Tipica”. Mas houve mudanças. A região clássica, historicamente associada à produção do espumante, ao norte da cidade de Treviso, entre as colinas de Conegliano e Valdobbiadene, foi promovida da condição de D.O.C. (desfrutada há 40 anos) para a de D.O.C.G. (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Ao menos na letra fria da lei, as áreas que são D.O.C.G. deveriam produzir vinhos de maior qualidade do que uma D.O.C., embora essa definição seja realmente mais teórica do que prática.
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