O poeta do cotidiano
JACQUES PRÉVERT
O poeta do cotidiano, das coisas simples e marcantes da vida: do amor, da infância ,da solidão e da liberdade.
Mas também o poeta que viu a guerra com todo seu circo de horrores passar e deixar suas marcas definitivas
nos corações de seus contemporaneos. Escreveu vários poemas contra a hipocrisia burguesa, a escola e a religiões como instituições
tradicionais.
Mas também o poeta que viu a guerra com todo seu circo de horrores passar e deixar suas marcas definitivas
nos corações de seus contemporaneos. Escreveu vários poemas contra a hipocrisia burguesa, a escola e a religiões como instituições
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DÉJEUNER DU MATIN
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Il a mis le café Dans la tasse Il a mis le lait Dans la tasse de café Il a mis le sucre Dans le café au lait Avec la petite cuiller Il a tourné Il a bu le café au lait Et il a reposé la tasse Sans me parler Il a allumé Une cirarrette Il a fait des ronds Avec la fumée Il a mis les cendres Dans le cendrier Sans me parler Sans me regarder Il s’est levé Il a mis Son chapeau sur sa tête Il a mis Son manteau de pluie Parce qu’il pleuvait Et il est parti Sous la pluie Sans une parole Sans me regarder Et moi j’ai pris Ma tête dans ma main Et j’ai pleuré Jacques Prévert
CAFÉ DA MANHÃ
Jacques Prévert Pôs café na xícara Pôs leite na xícara com café Pôs açúcar no café com leite Com a colherzinha mexeu Bebeu o café com leite E pôs a xícara no pires Sem me falar acendeu um cigarro Fez círculos com a fumaça Pôs as cinzas no cinzeiro Sem me falar Sem me olhar Levantou-se Pôs o chapéu na cabeça Vestiu a capa de chuva porque chovia E saiu debaixo da chuva Sem uma palavra Sem me olhar E eu, Eu pus minha cabeça entre as mãos e chorei. Tradução: Karla Julia |
Marcadores: França, Literatura, Poesia, Vídeos
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