terça-feira, 28 de outubro de 2014

Poesia

Escrava de Apolo

Vem
 que tem um céu na minha boca
te esperando
e estrelas,
em cada pinta do corpo meu
que é teu.

Vem
 que tenho espaços inexplorados
te aguardando
 opacos,
sem tuas mãos,
que os fazem brilharem de paixão.

Dez anos depois
e meu amor vingou numa flor.
Planta solitária,
conveniada com meu silêncio.

Vejo distância,
cada vez mais distância entre nós.

Mas acontece que

a
tua
poesia

faz meu coração bater veloz

Karla Julia

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