sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A MULHER ATRAVÉS DA ARTE




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NAO SE APAIXONE POR UMA MULHER QUE LÊ...

" Não se apaixone por uma mulher que lê,
por uma mulher que sente muito,
por uma mulher que escreve.
Não se apaixone por uma mulher culta, maga, delirante, louca.
Não se apaixone por uma mulher que pensa,
capaz de voar, de uma mulher que tem fé em si mesma.
Não se apaixone por uma mulher que ri ou chora quando faz amor, que sabe transformar o seu espírito na carne e, mais ainda, de uma mulher que ama poesia (elas são as mais perigosas), ou de uma mulher que não sabe viver sem a música.
Não se apaixone por uma mulher intensa, lúdica, lúcida, rebelde, irreverente.
Que nunca passes por isso de se apaixonar por uma mulher assim.
Porque quando se apaixona  por uma mulher assim, que fique contigo ou não, que te ama ou não, por uma mulher assim, não se pode voltar atrás.
Nunca."

  Martha Rivero Garrido
               
            Livraria " El Ateneo"                
                        Buenos Aires

              Karla Julia

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POR QUEM OS SINOS DOBRAM?

                 
                   
 

“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.

John Donne

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CAMPOS DE ORQUÍDEAS



pedacinhos de paraíso 
onde me refugio
microcosmos de amor
onde me abrigo
lençóis macios que me aquecem 
do inverno mais frio.

neles, não há espaço 
para longas esperas
a dor não demora a ir embora
o mundo fica mais manso.

entrego todos os meus desejos
inconfessáveis segredos
à doce claridade que vejo.

poder sentir prazer 
na procura de 
detalhes
coisa há muito esquecida.

vezemquando
vejo meu anjo passeando pelos meus campos.
            
Karla Julia

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terça-feira, 28 de agosto de 2018

HORAS FELIZES NO PEN CLUBE DO BRASIL






da esquerda para a direita, o Dr. Fabio de Sousa Coutinho, o presidente do PEN clube prof. Claudio Aguiar, a autora e a tradutora.              

 Ontem, na sede do PEN clube do Rio de Janeiro
passei horas felizes
no Encontro COM A ESCRITORA SUL-COREANA GONG JI- YOUNG.
Ela autografou o livro de sua autoria “Nossas Horas Felizes”, com o qual recebeu o Prêmio Especial de Mídia da Anistia Internacional.
Ganhadora de vários outros prêmios como o Prêmio Literário Ti Song e o Prêmio de Melhor Romance Coreano.
Seus romances já foram traduzidos para O inglês, francês, espanhol, italiano, português e polonês.
“Nossas Horas Felizes” já teve 10 milhões de exemplares vendidos no mundo.

Esse romance, segundo suas próprias palavras, foi escrito no momento mais difícil de sua vida. Após impulsos suicidas, ela começou a encontrar-se regularmente com condenados no corredor da morte em seu país.

A obra retrata o amor entre um condenado a morte e uma professora universitária, numa sociedade também culpada, já que qualquer pessoa seria levada a cometê-los, após ter sofrido tantas penúrias, fome e violência.
A autora afirma que, numa sociedade patriarcal, onde imperam a competição e o materialismo, escrever palavras doces, nem sempre no papel de vencedor ou poderoso, podem fazer uma grande diferença.
                   

Além disso, como mulher divorciada de três homens e mãe de três filhos cujos sobrenomes foram herdados de três pais diferentes, numa sociedade em que um único divórcio já faria com que as pessoas apontassem o dedo para ela, podemos dizer que GONG JI- YOUNG não é apenas uma sobrevivente, mas também uma guerreira!                                                           
 Karla Julia

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domingo, 26 de agosto de 2018

MINHA ALMA CONTA


Se por acaso da minha vida desapareceres
restarão nossas lembranças tão sublimes
que nem por mil sóis de algum planeta Saturno
trocaria esse amor
que em um Campo de Orquídeas brotou.

E se algum dia à minha vida quiseres voltar
te (a)colherei como quem colhe flores
ou melhor ainda, como quando comungo
trazendo minha alma de volta ao lar.

versos e arte

Karla Julia

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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

LOST IN VAN GOGH

      de Akira Kurosawra
               "Dreams"

                             

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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS E ESCRITORAS DO BRASIL

                 
               
A  reunião de 23 de agosto da AJEB - RJ, ficou com um gostinho de quero mais, tomei posse, junto com a escritora Maria Esther Paes Barreto Rodrigues como membro da Diretoria dessa entidade que divulga a cultura , procurando alcançar um futuro mais justo para nós, mulheres.

Durante o evento, tivemos também duas excelentes palestras sobre mitologia grega : a da prof. Maria da Conceição Vaz Lino de Souza e a do  prof. Marco Vinícius Varella
e o lançamento dos livros da presidente da UBE, Juçara Valverde
Nina Fernandes
Maria Esther Paes Barreto Rodrigues.
                 



Tivemos a comemoração das aniversariantes do mês de agosto, inclusive eu!
                   
             
                 
Agradeço à presidente da AJEB, sempre carinhosa e muito dedicada  Dyandreia Portugal e
a todas as ajebianas e a minha amiga querida Dalma Nascimento, Membro Honorário desta entidade.

Karla Julia

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PURA ARTE

N g u y e n   T h a n h    B i n h 
                       

-"Garota segurando lanterna"
- óleo sobre tela
- 80 x 47 cm 
Coecao particular


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MARGUERITE DURAS



Os primeiros romances de Marguerite Duras (1914-1996) são ainda textos tradicionais.

Contudo em "Un barrage contre le Pacifique", "Le marin de Gibraltar", "Les Petits Chevaux de Tarquiminia" e "Le Vice-Consul" vemos uma constante modificação em sua maneira de escrever. Ela também escreveu roteiros de cinema como "Hiroshima mon amour" e , de seu romance "L´Amant " uma verdadeira obra-prima.

                       
Como não são capazes de se comunicar de verdade, suas heroínas vivem "sem saber por que", mas esperam que "alguma coisa saia do mundo e venha até elas". Diálogos de uma aparente inutilidade (L’Après-midi de Monsieur Andesmas, 1962), podem induzir a "essas soluções ambíguas e impossíveis de se deslindar" (Détruire, dit-elle, 1969) ou apresentam personagens atingidos "por uma fraqueza essencial e mortal" (La Maladie de la Mort, 1983).
Com L’Amant e L’Amant de la Chine du Nord (1991), a escritora retorna à China dos anos 30, para nos contar da contrtadição do gozo e da dor da morte quanto do desejo sempre de escrever, Yann Andréa Steiner (1992) é dedicado a seu último companheiro, um jovem com quem viveu os últimos anos de sua vida.

Sua obra reúne quarenta romances, dez peças de teatro e filmes escritos ou realizados.
Abaixo um texto de Marguerite Duras que traduzi em seguida:

“Écrire”

“ La solitude de l´écriture c'est une solitude sans quoi l´écrit ne se produit pas, ou il s´émiette exsangue de chercher quoi écrire encore. Perd son sang, il n´est plus reconnu par l´auteur. Et avant tout, il faut que jamais il ne soit dicté à quelquer secrétaire, si habile soit-elle, et jamais à ce stade-là donné à lire à un éditeur.”

“On ne trouve pas la solitude, on la fait. la soliturde elle se fait seule. Je l´ai faite. Parce que j´ai decide que c´etait là que je devrais être seule, que je serais seule pour écrire des livres.”

“La solitude, ça veut dire aussi: Ou la mort, ou le livre.”

“Se trouver dans um trou, au fond d´um trou, dans une solitude quase totale et découvrir que seule l´écriture vous sauvera. Être sans sujet aucun de livre, sans aucune idée de livre, c'est trouver, se retrouver, devant um livre. Une immensité vide. Un livre éventuel. Devant rien. Devant comme une écriture vivante et nue, comme terrible à surmonter.”

 “Cest curieux un écrivain.C'est une contradiction et aussi un non-sens. Écrire c´est aussi ne pas parler. C´est se taire. Cést hurler sans bruit.”

"C'est l´inconnu qu´on porte en soi: écrire, c´est ça qui est atteint. Cést ça ou rien.”

Marguerite Duras, 
“Écrire”

Tradução:

“A solidão da escrita é uma solidão sem a qual o escrito não se produz, ou então se esmigalha, exangue de procurar o que escrever ainda. Perde o seu sangue, não é mais reconhecido pelo autor . E acima de tudo deve ser preciso que nunca seja ditado à uma secretária, por mais hábil que seja, nem entregue nessa fase, à leitura de um editor.”

“Não achamos a solidão, mas sim, a fazemos. A solidão, ela se faz sozinha. Eu a fiz. Porque decidi que era aqui que eu deveria estar só, que estaria sozinha para escrever livros."

"A solidão, quer dizer também: Ou a morte, ou o livro.”

“Achar-se num buraco, no fundo de um buraco, numa solidão quase  total e descobrir que só a escrita salvará você. Estar sem nenhum assunto para um livro, sem nenhuma idéia de livro, é encontrar-se, reencontrar-se diante de um livro. Uma imensidão vazia.Um livro eventual. Diante de nada. Como que diante de uma escrita viva e nua,assim terrível, terrível de ser superada.”

“É curioso um escrito. É uma contradição e também um contra-senso. Escrever é também não falar. É calar-se. É errar sem barulho”

“É o desconhecido que se carrega consigo: escrever é isso que é alcançado. É isso ou nada”

Marguerite Duras “Escrever”
Tradução:Karla Julia



Um de meus filmes preferidos é "L´Amant", baseado no romance dessa fabulosa escritora, que lhe valeu o prêmio Goncourt em 1984. 
Nele, Duras nos fala da relação que teve com o homem que lhe ensinou o significado do prazer .
O livro foi adaptado ao cinema em 1992 por Jean-Jacques Annaud.

Com um roteiro esplendoroso, uma direção de arte espetacular e tendo os personagens de Duras não poderia deixar de ser fenomenal. 

"Fala-me, diz que soube logo, desde a travessia do rio, que eu seria assim com o primeiro amante, que amaria o amor, diz que sabe já que o hei-de enganar e também que hei-de enganar todos os homens com quem virei a estar."
( "O Amante", Marguerite Duras) 

Karla Julia

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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

HAICAI


foto: armadura medieval
Metropolitan Museum
by Karla Julia 

busco teus braços
teus lábios, tua boca
coisa mais louca!

Karla Julia 

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terça-feira, 21 de agosto de 2018

A JÓIA DO QUARTIER LATIN

      Musée de Clunny                          ou
      Musée du Moyen  
                  Âge                       
                   

Uma das 6 tapessarias que estão no Musée de Cluny ou Musée du Moyen âge em Paris, "La Dame à La Licorne" ( A Dama com o Unicórnio) .
As cinco primeiras são relativas aos cinco sentidos., contudo, a sexta , chamada " Mon Seul Désir" ( Meu único Desejo) que levanta algumas questões`Pode ser um hino ao amor ou talvez ao sexto sentido feminino. Muitas interpretações até hoje ainda são feitas.
Em outra ocasião falarei mais detalhadamente sobre cada uma delas.

Karla Julia

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

NOBEL


MARIE CURIE

"Nada na vida deve ser temido, somente compreendido.Agora é hora de se compreender mais para se temer menos."

Foi a única pessoa as ganhar dois Prêmios Nobel em categorias científicas: Fisica em 1903 e Química em 1911.

As mulheres representam 5% dos agraciados com o prêmio.


Karla Julia 


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AGOSTO LILÁS


                     






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terça-feira, 14 de agosto de 2018

PENSAMENTO DO DIA


"Não há barreira, fechadura ou ferrolho que possa impôr a liberdade da minha mente."

         
                                 
                               Virginia Woolf                   

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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

POÈME

RODIN
   

un baiser adage
des pensées entourant le musée
le bronze qui dévoile son âge


haicai et photo 
Karla Julia
Musée Rodin
Paris


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MICHELANGELO , A POESIA E A CAPELA SISTINA

             

Michelangelo Buonarroti pintou a Capela Sistina, com grande sofrimento,
num documento escrito pelo própro pintor em florentino renascentista.

Antes de mais nada, gostaria de lhes explicar que Michelangelo sempre se definiu  como escultor.
Na gradação de prestígio da época, os escultores tinham mais prestígio do que os pintores. Daí ,vocês irão encontrar nessa carta, escrita de próprio punho e endereçada ao seu amigo Giovani, um Michelangelo fazendo uso da poesia e de metáforas para demonstrar o seu pesar pela sua condição física, profissional e emocional no tempo em que pintou a Capela Sistina.Trabalho esse, que lhe foi encomendado pelo Papa Julio II.

Michelangelo não se sentia bem naquele ambiente (isso será provado no documento escrito por ele abaixo. Para ele,era um ambiente de intriga, onde por qualquer motivo, a fogueira era o castigo mais fácil.

Notemos que o grande gênio Michelangelo, usa a poesia para em metáforas, para mostrar ao amigo seu sofrimento, como se usasse uma linguagem criptografada.
        Por exemplo, quando escreve:

 " (...) a barba ao céu e o o crânio pendo       
 sobre a corcova e o peito qual harpia 
e o pincel no rosto, todavia
e aos pingos me faz um rico pavimento"

Vemos que ele descreve a posição em que fica ao pintar :
" com a barba em direção
   ao céu e o cérebro pendendo (quer dizer, para baixo).
   sobre a corcunda e o peito, como uma ave de rapina
(quer dizer, ele ficava todo torto)                           e com o pincel em cima do rosto, que o faz gotejar (isto é, a tinta que cai do teto em cima dele e no piso de mosaico da Capela Sistina).
Quanta dedicação e sofrimento!
Um dos maiores artistas de todos os tempos!

                     

                     
                Karla Julia

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A poesia de Maria do Carmo Bomfim


SENSAÇÃO

Toco uma estrela
I touch the star
E possuo a beleza
And I get the beauty.
Beijo a lua
I kiss the moon
E me sinto nua
And I fell naked.


Maria do Carmo Bomfim
in," Portrait"
Editora Personal
Rio de Janeiro
2013

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DICA DE LIVRO

"A doce vida na Umbria"  
de Marlena de Blasi

Marlena de Blasi, autora de " Mil dias em Veneza", "Um certo verão na Toscana" , " Amandine", " Antônia e suas filhas", nos convida mais uma vez a conhecer mais uma região da Itália, dessa vez a Úmbria. 
Por meio de suas histórias, algumas autobiográficas outras, das pessoas com quem conviveu, mergulhamos de cabeça na cultura da região a que pertence a trama de cada livro seu.  

Chegamos a sentir o aroma das pancettas, o perfume das lentilhas de Castelluccio e o cheiro das ervas aromáticas colhidas nos bosques do "Bel Paese".

Gosto de livros assim: uma boa história entremeada com os costumes e perfumes como pano de fundo para ainda me fazer crer na beleza nesse mundo.
    

"(...)Agora, todas as cozinheiras vão para a piazza, esfregando as mãos nos aventais, fechando os casacos, se embrulhando mais nos xales, juntando-se à centena de pessoas que anda de um lado para outro,trocando
cumprimentos e expectativas. Os poucos, como nós, que vieram de povoados vizinhos, tanto da Úmbria quanto da Toscana, são recebidos com prazer, levados para lá e para cá pela piazza para conhecer os outros. O ar está carregado. Está quase na hora. Há suspense até mesmo na luz, como se uma peça antiga de cetim tivesse sido esticada demais pelo céu e o sol poente penetrasse pelas partes esgarçadas, derramando um grande e cálido esplendor sobre a festividade, paralisando-a por um momento e sem dúvida captando-a para a eternidade, como o disparo de uma câmera antiga ou os traços de um pincel mergulhado em tinta dourada. A multidão parece formada por crianças ansiosas para que as portas se abram e a festa comece. Uma igreja cheia de gente aguardando a noiva. Esperam pelo santo e pelo fogo que vai honrá-lo. Mas agora, sem o sol, faz mais frio e a espera começa a parecer longa demais.(...)."
Marlena de Blasi

   Karla Julia


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domingo, 12 de agosto de 2018

Para meu Pai


Ipanema não é minha

para meu pai

Quando o perdi
chorei mais do que a chuva das monções.
Deu um nó na garganta.

Emoção mais úmida 
que o próprio calçadão
onde sempre ando
pensando em como é difícil viver sem você 
em plena Ipanema.

Ainda choro
agora, de saudades.
Choro o choro dos loucos 
e o dos sem tino.
Choro, porque dei de escrever esse desatino.

Porque é noite 
e a lua está tão linda.
Choro, porque amo viver 
e eu sei que um dia vou desaparecer.

Choro, procurando por seus olhos fitando os meus.
Choro porque ela está crescendo 
e não será mais a minha menininha.

Choro porque meu ouvido anda dodói
e nunca mais vou ouvir a sua voz.

Karla Julia
" Ipanema não é minha
in,"Alma Nua"

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DICA DE FILME

      " O ORGULHO   (título original em francês : "LE BRIO")
 
                     
       O que no início do filme se apresenta como uma cena de preconceito e racismo provocado por um professor da Universidade de Direito de Paris contra uma estudante árabe, se transforma em um desafio em obter a classificação em um concurso de retórica.
   
A instigante trama do diretor Yvan Attal (um israelense, radicado na França e descendente de marroquinos) que no próprio prólogo do filme já diz a que veio ao nos mostrar pequenas falas de Serge Gainsbourg, Lévi-Strauss e Jacques Brel (cujos pensamentos liberais marcaram a época em que viveram).
   
Ao ser censurado pela direção da Universidade, o professor Pierre Mazard (o ator Daniel Auteuil), é colocado como mentor da aluna marroquina Neilah Salah (Camelia Jordana), no prestigiado concurso de Retórica frequentado pela elite francesa.

A partir das vivências  totalmente antagônicas ele, defensor do purismo intelectual francês, convive com a cultura de subúrbio dos imigrantes que tanto desprezava.
Dos desafios impostos nasce uma relação que marca a ambos os protagonistas.

Um filme imprescindível nos tempos onde a intolerância por vezes dirige os homens.
           
          Karla Julia

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sábado, 11 de agosto de 2018

DICA DE FILME

           "O ORGULHO"
              ("LE BRIO")
             



O que no início do filme se apresenta como uma cena de preconceito e racismo provocado por um professor da Universidade de Direito de Paris contra uma estudante árabe, se transforma em um desafio em obter a classificação em um concurso de retórica.

A instigante trama do diretor Yvan Attal (um israelense, radicado na França e descendente de marroquinos) que no próprio prólogo do filme já diz a que veio ao nos mostrar pequenas falas de Serge Gainsbourg, Lévi-Strauss e Jacques Brel (cujos pensamentos liberais marcaram a época em que viveram).
   
Ao ser censurado pela direção da Universidade, o professor Pierre Mazard (o ator Daniel Auteuil), é colocado como mentor da aluna marroquina Neilah Salah (Camelia Jordana), no prestigiado concurso de Retórica frequentado pela elite francesa.
   
A partir das vivências  totalmente antagônicas ele, defensor do purismo intelectual francês, convive com a cultura de subúrbio dos imigrantes que tanto desprezava.

Dos desafios impostos nasce uma relação que marca a ambos os protagonistas.

Um filme imprescindível nos tempos onde a intolerância por vezes dirige os homens.

        Karla Julia

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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

RENASCIMENTO

O Renascimento nasceu em Florença, na Itália. Abaixo estão alguns do gênios que inventaram esse novo estilo do quattrocento ( século XV).

 O pintor Masaccio (nasceu em 1401 e faleceu em 1428) foi o primeiro, desde Giotto, a não pintar a figura humana como uma coluna linear, como no estilo gótico, como um ser humano real).                                                       
 "O Pagamento do Tributo" de Mosaccio
                                       
O escultor Donatello (nasceu em 1386 3 veio a falecer em 1466)Trouxe de volta o Naturalismo ( seu "Davi", doi o primeiro nu em tamanho natural desde o período clássico.) A escultura que fez de Maria Madalena, como uma vellha enrugada, era tão real que, segundo dizem gritou-lhe; " Fala, fala, ou morrerás de peste!"

                                   

      "Davi" de Donatello
                                                                 
 O pintor Botticelli,(nasceu em 1444 e faleceu em 1510), cujas figuras tão elegantes chegaram ao ápice do refinamento.Suas louras donzelas flutuantes podem até nos remeter à arte bizantina, mas seus nus já nos trazem de volta ao Renascimento.  "O Nascimento de Vênus" é o marco do renascimento da mitologia clássica.

Karla Julia

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

ESCADA DE LIVROS


Universidade do Líbano


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